quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Laboratório de refinamento de cocaína que funcionava em apartamento é fechado

Químico que processava a droga vendia cada quilo por até R$ 8 mil. Cinco pessoas são presas em flagrante

Gazeta do Povo
Um laboratório de refinamento de cocaína, que funcionava no bairro Guabirotuba, em Curitiba, foi fechado pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), no sábado (31). Durante a operação, os policiais prenderam três homens e duas mulheres em flagrante. Além disso, foram apreendidos 26,3 quilos de cocaína e 6,6 quilos de pasta base, quantidade suficiente para produzir até 30 quilos da droga. O material deve valer, pelo menos, R$ 500 mil. A apreensão foi uma das maiores já feitas em Curitiba.
Três pessoas traziam a pasta base de Foz do Iguaçu, Oeste do estado, para Curitiba. C.A.S., 28 anos, E.P.S., 25, e E.A.S., 32, foram presos com 2,1 quilos da pasta de cocaína, no bairro Rebouças, em Curitiba, na madrugada de sexta-feira (30).
O laboratório da quadrilha foi descoberto no sábado (31). Ele funcionava em um apartamento, no B. Guabirotuba. J.M., 52 anos, que era o químico que refinava a droga antes de ser distribuída, foi preso em flagrante, no sábado, enquanto refinava a droga. Ele não resistiu à prisão e mostrou onde estava o restante da cocaína. Sua companheira também foi detida. Todos os presos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
No laboratório, a polícia também apreendeu 300 gramas de crack, 23 gramas de maconha, 21 quilos de ácido bórico, 30 litros de acetona, 20 litros de éter e grande quantidade de álcool de cereais, produtos usados para o processamento de pasta base. A Polícia estima que o material apreendido valha, pelo menos, R$ 500 mil. Também foram recolhidos um veículo Gol, uma caminhonete Toyota Fielder e outra Ford 250.

Investigações
A investigação começou há dois meses e as primeiras prisões ocorreram na madrugada de sexta-feira (30). Os policiais do Cope vão continuar investigando o caso, porque acreditam que a quadrilha seja ainda maior.
Em depoimento, o químico afirmou que só processava cocaína e que não produzia crack. Ele também teria dito que só vendia a droga no atacado, cobrando cerca de R$ 8 mil por quilo. A droga, ao chegar nos pontos de venda, era misturada com outros produtos.

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