Aline Moura - Diário de Pernambuco
Tomar "porres" e curtir ressacas não é nada do outro mundo, na visão da maioria dos adolescentes. O copo vira o lugar mais aconchegante com o empurrãozinho do amigo, a vontade de ser popular ou de preencher o chamado "vazio". Mas o problema não está apenas na fuga da realidade. Beber nesta fase da vida não implica apenas em prejuízos sociais e psicológicos. A geração que "toma uma" desde cedo e tem preferência por cachaça e vodca - bebidas com alto teor alcoólico e fáceis de serem disfarçadas com suco ou refrigerante - corre o risco de crescer menos e ter o desenvolvimento intelectual comprometido. Doses a mais entre os 10 e 19 anos, segundo pesquisa realizada no departamento de nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), reduzem a ingestão de alimentos e prejudicam o metabolismo orgânico. A pesquisa é resultado da dissertação de mestrado da nutricionista Cybelle Rolim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário